sexta-feira, 29 de junho de 2012

A subtileza de um disfarce



O conceito para realizar este projecto surgiu de uma busca por objectos aos quais desse importância diariamente. Apesar de não lhes dar importância sentimental, quando os ponho em uso representam as minhas emoções.
            Para mim, fazer uma fotografia deste género, que poderia ser cara de uma qualquer publicidade, surge de um simples conceito. De que a maquilhagem que usamos age como um disfarce para dias que podem ser menos bons, quer psicológicos quer físicos, e que nos representa.
            Poucos são os dias em que saio à rua sem um creme bronzeador ou uma base na cara, muitas vezes não com o pretexto de esconder imperfeições, mas para dar uma cor viva a um tom de pele mais apagado.
Há cerca de 1 ano fiz um auto-retrato que recentemente encontrei, estava perdido no meu computador. Usei esse auto-retrato como uma plataforma para mostrar o que tinha no meu rosto naquele dia e o que usei para ser aquela pessoa. 


sexta-feira, 22 de junho de 2012

Matter



Inspirado na Land Art de Joseph Beyus, “7000 Oak Trees”.
Levo até ao meio urbano uma Sequoia que substituiu a Torre dos Clérigos, símbolo enigmático do Porto. A ideia adjacente a este projecto consta da significância dada a uma obra feita pelo homem e à falta de admiração que damos, neste caso a uma árvore milenar, que se encontra em vias de extinção.
Removendo assim algo que só evolui graças à intervenção do homem e colocando outra que cresce por si própria.

“The tree is an element of regeneration which in itself is a concept of time.” – Joseph Beyus in conversation with Richard Demarco, 1982


Maria Queirógas
2012
20x30cm